Alta na conta de luz e retorno das bandeiras tarifárias reacendem debate sobre previsibilidade no setor elétrico

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Apesar da previsão de aumento médio de 3,5% nas tarifas de energia em 2025, um índice abaixo da inflação projetada, a possível retomada das bandeiras tarifárias a partir de maio acende um alerta para consumidores e empresários em todo o Brasil. Esse cenário preocupa especialmente setores sensíveis a variações tarifárias, como o comércio e serviços, que têm grande relevância na economia nacional. Além disso, o aumento dos encargos setoriais, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), torna ainda mais complexa a estrutura de custos da energia elétrica no país.

De acordo com o CEO da Evolua Energia, Tarcísio Neves, esse cenário reforça a importância de buscar modelos que ofereçam mais estabilidade ao consumidor: “O reajuste em si pode parecer contido, mas o retorno das bandeiras tarifárias e o acúmulo de encargos expõem a fragilidade do modelo atual. O consumidor final continua vulnerável, com pouca margem para previsibilidade ou controle sobre seus gastos com energia.”

A Evolua, com sua crescente atuação no Brasil atua em um segmento que se conecta diretamente com esse contexto: o de geração e consumo de energia limpa por meio do modelo de geração compartilhada. Minas Gerais, pioneiro na regulamentação dessa modalidade, tornou-se referência nacional ao permitir que consumidores residenciais e empresas tenham acesso à energia renovável sem necessidade de grandes investimentos ou infraestrutura própria — o que amplia o alcance do modelo para regiões urbanas e interioranas.

Tarcísio também pode abordar questões como o papel fundamental da geração distribuída no Brasil, os desafios regulatórios do setor e a necessidade de uma cobrança mais equilibrada dos encargos. A pauta oferece, ainda, um espaço para reflexões sobre como a descentralização da energia pode beneficiar consumidores em estados com forte potencial solar, além de uma ampla capilaridade de municípios em todo o território nacional.